Dicas ArraStart #3: Black Mirror

blackmirrorlogo-0

Meo, isso é muito Black Mirror! A expressão que já virou meme nas ~interwebs~ se deve à série, criada por Charlie Brooker, que desde 2011 está deixando as pessoas… cabreiras com a tecnologia.

Disponível no Netflix, é uma série sem personagens fixos. Ou seja, cada episódio é uma estória em si só, não precisa acompanhar na ordem. Já na terceira temporada, a série é conhecida por projetar possíveis consequências do uso das tecnologias num futuro não muito distante. Já são 13 episódios de, em média, uma hora.

Cada episódio coloca uma tecnologia, ou um aspecto de uma tecnologia, em pauta. Em The Entire History of You, da primeira temporada, por exemplo, praticamente todas as pessoas têm um implante atrás da orelha, chamado “grão”, que é uma espécie de HD capaz de gravar tudo aquilo que os olhos vêem. Assim, é possível rever os acontecimentos (quando os olhos dos personagens ficam com a íris fosca, é sinal de que estão revendo suas memórias), ou mesmo projetá-los numa tela para que outras pessoas possam ver as coisas a partir do seu ponto de vista. O episódio discute as consequências disso nos relacionamentos pessoais.

grant_channel4_blackmirror103_6403

Já na segunda temporada, temos por exemplo o episódio White Bear, onde uma mulher acorda num quarto estranho e, ao sair procurando por alguém, depara com vários estranhos filmando-a em seus celulares, sem interagir com ela. Mais tarde, aparecem pessoas vestidas com máscaras bizarras, tentando atacá-la. Depois de passar por muitos perrengues, ela finalmente descobre o porquê de ter passado por tudo aquilo.

giphy6

Na terceira temporada, que estreou recentemente, o episódio Nosedive mostra a vida de uma mulher que busca ascensão social conseguindo mais “likes” numa rede social que todo mundo acessa o tempo todo e na qual é possível dar até cinco estrelas para as pessoas que interagem com você. Pessoas com pontuações altas têm vantagens (por exemplo na hora de alugar um imóvel) e são populares, enquanto quem não tem muitas estrelas acaba virando uma pessoa excluída da sociedade. Dá inclusive para fazer um teste online e descobrir quantas estrelas você teria no universo do episódio. (A redatora deste post fez o teste e informa que vale 1,5 estrelas.)

screen-shot-2016-11-08-at-16-32-29

Muito bem produzida, com bons roteiros e um ritmo muito bacana, a série é daquelas que gruda a gente no sofá durante um fim de semana todo pra fazer maratona. Dá pra curtir muito, embora haja grandes chances de que essa seja a sua cara ao final do processo:

scared-cat

Porque nós do ArraStart somos fãs

Porque achamos que a série acerta em cheio ao criar um futuro que nem está próximo demais de nós para barecer banal, nem longe o suficiente para parecer impossível. É um meio-termo entre uma série de ficção científica e um drama contemporâneo. A visão que a série traz sobre as tecnologias, embora meio sombria, não é um “chute” – na verdade, muitas das tecnologias apresentadas já existem ou estão em desenvolvimento, embora talvez não tenham se popularizado. Justamente por tratar de algo próximo da nossa realidade a série nos faz ver as tecnologias com outros olhos, pensando nas suas consequências não só para as empresas e o mercado mas também para as relações entre as pessoas.

Pensando nos episódios citados, é possível fazer paralelos com coisas já velhas conhecidas nossas: a possibilidade de “rever memórias” em The Entire History of You já é em grande medida possibilitada pelo Facebook, que mostra aos usuários as “lembranças” dos anos anteriores, e mesmo pelas mensagens de WhatsApp que vão ficando arquivadas, permitindo que a gente leia e releia aquilo que enviou ou recebeu. Já White Bear nos soa familiar quando lembramos de situações nas quais, em vez de ajudar alguém em perigo, as pessoas preferiram filmar o acontecimento – principalmente se acreditavam que aquela pessoa não merecia ser ajudada por algum motivo. (Também me faz lembrar da Carreta Furacão, mas aí acho que é prolema meu.) Nosedive nos parece ainda mais próximo – quem não lembra daquele esquema de avaliar os amigos no Orkut?

avaliacaoorkut-w782

E ainda tinha os depoimentos: “♡Αquэlэ quэ cØИнэcэu ΑpэИΑs Α suΑ мulнэЯ, э Α ΑмØu, sΑbэ мΑis dэ мulнэЯэs dØ quэ Αquэlэ quэ cØИнэcэu мil.♡”

Outro exemplo de ranking da vida real, hoje, são os motoristas da Uber. No aplicativo, usuários avaliam motoristas dando a eles até… cinco estrelas. E os motoristas também avaliam os usuários. Motoristas com menos de 4,6 estrelas podem ser suspensos do serviço. Usuários também podem sofrer restrições se tiverem avaliações baixas. (Neste caso, a redatora do post consultou o app e descobriu que está melhor na fita: como passageira, tem 4,88 estrelas.)

Ou seja, algumas das coisas retratadas na série podem estar mais próximas de nós do que pensamos. Basta abrir os olhos!

Empreender não é pra mim

Se você procurar “empreendedor” no Google Imagens, a grande maioria das fotos retrata um tipo bastante específico de pessoa: um homem branco, engravatado, normalmente muito sério ou sorrindo diante do sucesso, às vezes cercado por boas ideias (lâmpadas acesas) ou estatísticas (gráficos e números).

empreend_google

O que acontece quando a gente não se enxerga nessas imagens?

É difícil a gente se dispor a fazer qualquer coisa se não tiver um modelo com quem a gente se identifique e que já conseguiu fazer essa coisa. Daí vem toda a conversa sobre representatividade e sobre por que é importante termos pessoas de vários tipos – raças, tamanhos, gêneros, idades – desempenhando diferentes papéis, seja na mídia, seja no mundo dos negócios, seja no mundo dos estudos. Mais do que quebrar esteriótipos (atrizes negras sempre representando empregadas, atores gordos sendo sempre o personagem engraçado e nunca o galã e por aí vai), a representatividade é importante porque cria esses modelos positivos. Assim, uma pessoa que não se encaixe na imagem que geralmente fazemos de uma determinada profissão, por exemplo, vai ter uma referência na qual ela se enxerga, e que pode funcionar como um incentivo para ir em frente e não desistir.

E, num cenário onde 84% dos empreendedores são brancos e 72% são homens, pessoas que de alguma maneira não se encaixem nesse padrão tendem a pensar automaticamente que o mundo das startups não é para elas.

Mas é nesse momento que a gente tem que parar e se perguntar: não é pra mim por quê? Ou, melhor ainda: por que é pra mim?

Ninguém melhor do que você mesmo pra descobrir como resolver os seus problemas

giphy2

Dizer isso não significa absolutamente que é “cada um por si”, que o governo não tem uma responsabilidade sobre a seguridade social da população ou que não seja possível que uma pessoa tenha uma ideia ou construa uma boa solução para resolver um problema que ela talvez não sinta na pele.

Mas esse é sim um ponto muito importante, já que cada pessoa tem problemas bastante específicos, e grupos de pessoas também têm problemas que dizem mais respeito a elas do que ao restante da população. Nós sabemos, por exemplo, que mulheres sofrem mais com assédio sexual, e que as periferias têm menos equipamentos de lazer e cultura do que o centro. Por que, então, uma pessoa que não é uma mulher seria a mais indicada para resolver o problema do assédio? Por que uma pessoa não-periférica estaria mais apta a falar do problema da falta de equipamos de lazer e cultura nas periferias?

No momento em que alguém diz “empreender não é pra mim”, delega a resolução dos problemas que a atingem para outras pessoas, e talvez essas pessoas não a representem verdadeiramente. E por conta disso é possível que a solução que elas proponham não só não resolva o problema da maneira mais adequada como também talvez acabe representando os interesses da pessoa que a criou – que podem se sobrepor e muitas vezes ser praticamente opostos aos da pessoa que efetivamente sofre com o problema!

Se essa pessoa, ao contrário, diz que empreender é sim pra ela, é possível que ela chegue a soluções nas quais só ela conseguiria chegar, justamente por ter uma vivência em primeira mão daquele problema.

O conhecimento está hoje muito mais acessível

giphy3

Outra coisa que pode fazer as pessoas acharem que o empreendedorismo não é para elas é a falta de conhecimento técnico em áreas importantes para quem funda uma startup. Mas a boa notícia é que, independentemente de uma formação acadêmica específica, hoje está muito mais fácil ter acesso ao conhecimento.

Quem quer aprender a programar, por exemplo, pode recorrer aos cursos gratuitos da Code Academy, que ensinam desde HTMLCSS e Javascript (linguagens de programação front-end, que permitem criar, por exemplo, sites) até Java, Python e outras linguagens que permitem criar aplicativos. Mesmo a barreira do idioma já está menos intransponível, já que essas linguagens são baseadas no inglês: no aplicativo Duolingo, por exemplo, é possível aprender gratuitamente, no seu celular, uma língua estrangeira. Quem quer aprender mais sobre negócios e administração também tem opções online e gratuitas, como por exemplo os cursos da FGV Online, uma instituição de renome.

Sem falar que, com os tutoriais no YouTube, é possível aprender praticamente qualquer coisa, de edição de vídeo a lançamento de dardos – e dá até pra ser campeão olímpico a partir daí.

Apesar da crise…

meme-4064-eu-tenho-tudo-pra-ser-rico-menos-dinheiro

… ou por causa dela? As pessoas costumam empreender ou porque encontraram uma oportunidade de abrir o próprio negócio (empreendedorismo por oportunidade) ou porque estão desempregadas e vêem no empreendedorismo uma possibilidade de renda (empreendedorismo por necessidade). Ainda que haja pesquisas que mostram que empreendimentos por oportunidade têm mais chance de vingar, é fato também que em momentos de crise e diante do possível desaparecimento das carreiras tradicionais empreender pode ser uma ótima saída. Mesmo porque, no cenário da inovação, sabemos que as empresas tradicionais são mais lentas e tendem a fazer negócios com empresas menores e mais ágeis – as startups – para se atualizar e inovar. Dessa forma, ter um negócio próprio pode ser uma maneira de conseguir se adaptar mais rapidamente às demandas e sobreviver em meio à crise, às vezes até mesmo ajudando empresas maiores a se manter.

Dá pra empreender sem ser dono do seu próprio negócio

giphy4

Mas quando falamos em empreendedorismo não estamos falando só das pessoas que largam tudo para abrir um negócio. É possível ter espírito empreendedor e colocar competências empreendedoras em ação sendo funcionário de uma empresa que não é sua. Isso é conhecido como intraempreendedorismo e tem se tornado uma prática cada vez mais comum nas empresas que se preocupam com inovação. Intraempreendedores são valiosos principalmente nos departamentos de pesquisa e desenvolvimento de grandes empresas, onde desenvolvem produtos e serviços e realizam testes e validações que ajudam a empresa a se manter atualizada.

E, por fim, para alguns especialistas, no futuro as competências vão se sobrepor aos cargos e pessoas com perfil empreendedor vão ter papéis cada vez mais importantes mesmo dentro de empresas mais tradicionais – as que não se adaptarem a este novo cenário talvez não sobrevivam. Mais um motivo para empreender, mesmo que não no seu próprio negócio: para se preparar para o mercado de trabalho que vem por aí.

Como começar?

giphy5

Se você mora em São Paulo e tem entre 15 e 29 anos, nós do ArraStart podemos te ajudar com um pontapé inicial na sua trajetória empreendedora. Acompanhe nosso blog e nossa fanpage para ficar de olho nas oportunidades para 2017. Além disso, vale dar uma olhada nas páginas que o ArraStart curte – muitas delas divulgam oportunidades de aprendizado, investimento e capacitação. Só não vale ficar parado! 😉

 

 

Dicas ArraStart #2: Minority Report

image-w1280

Esse filme de 2002 dirigido pelo Spielberg e estrelado pelo Tom Cruise mostra o que poderia acontecer se nós pudéssemos ser julgados por crimes que ainda não cometemos. O filme é baseado num conto homônimo do escritor de ficção científica Philip K. Dick.

Nele, conhecemos os precogs, três videntes capazes de prever o futuro que são usados pela polícia para determinar quais pessoas cometerão crimes e impedi-las antes mesmo que o façam.

A história se passa no ano de 2054 e gira em torno de John Anderton (Cruise), policial que trabalha na divisão pré-crime, dos crimes previstos pelos precogs. Um acontecimento inesperado faz com que ele comece a perder a confiança no sistema e comece a buscar sozinho, correndo contra o tempo, fraudes e evidências de que os precogs nem sempre acertam.

2cf0a98300000578-3255021-in_the_sci_fi_classic_minority_report_precogs_played_by_samantha-a-51_1443628451729

Porque nós do ArraStart somos fãs

Não poderíamos deixar de falar sobre esse filme depois de termos feito um post sobre Big Data na nossa seção de Curadoria. Embore o filme não fale diretamente da tecnologia, dá pra pensar num paralelo: no caso do Big Data, a “previsão” que os precogs fazem seria (está sendo?) feita por sistemas e algoritmos com base nos dados coletados na rede. Assim, uma empresa pode se recusar a vender um produto a prazo para um consumidor porque um algoritmo “previu” que esse consumidor será um mau pagador, mesmo que ele nunca tenha atrasado uma conta. Da mesma forma, um governo pode “prever” que, pelas conexões e pelo padrão de comportamento num usuário nas redes sociais, ele tenderia a se tornar perigoso.

No fundo, o que está em jogo é a questão do determinismo versus livre arbítrio. Por mais que os precogs (ou o Big Data) sejam capazes de de alguma maneira “prever” o futuro, como fica a questão das escolhas pessoais e da capacidade de cada um de nós de, por assim dizer, mudar o próprio destino? Somos fãs dessa discussão, muito importante para pensar as novas tecnologias, e por isso somos fãs do filme também.

E também porque a gente acha o Tom Cruise gato. ❤

Curadoria: Big Data

O que é

wordcloud.png

A imagem acima é uma nuvem de tags criada a partir do texto desse post no site Word Clouds.

O Big Data (ou megadados em português) são grandes quantidades de dados, às vezes capturados em tempo real, que podem ser armazenados, analisados por sistemas e algoritmos e transformados em informação útil. Costuma se dizer que o Big Data se baseia em 5 Vs:  velocidade, volume, variedade, veracidade e valor.

Na prática, isso quer dizer que algumas empresas usam o Big Data para fornecer informações para seus clientes ou usuários de maneira mais rápida, específica ou setorizada, entendendo isso como um valor – às vezes o principal valor – que entregam.

O Waze, por exemplo, sabe prever qual é a melhor rota para o motorista com base no Big Data: os usuários do aplicativo enviam em tempo real informações sobre sua localização e velocidade média, além de incluírem alertas a respeito de, por exemplo, acidentes de trânsito no app. Isso faz com que o Waze consiga processar em tempo real esses dados recebidos, transformando-os em informações úteis. Usando o Big Data, o Waze consegue prever o tempo de viagem e decidir qual é a melhor rota.

giphy

O Facebook também usa Big Data para, dentre outras coisas, direcionar anúncios. Imagine o seguinte: você tem uma banda de rock pesado e gostaria de anunciar na sua página no Facebook um show que vai ser realizado no próximo fim de semana. Decide então patrocinar um post. O Facebook te dá a opção de direcionar seu anúncio para um público específico, por exemplo: pessoas numa determinada faixa etária, que moram num raio de 20km do local onde o show vai ser realizado, e que curtem bandas famosas que fazem um som parecido com o da sua banda. Assim, o Facebook garante que as pessoas que vão ver o seu post patrocinado sejam pessoas que potencialmente estariam mais interessadas no evento do que o público em geral. E o Facebook só consegue fazer esse tipo de direcionamento por ser capaz de armazenar e analisar uma grande quantidade de dados.

Impacto

Não dá pra negar que o impacto positivo do uso do Big Data já pode ser sentido na pele por muitas pessoas, como no caso do Waze (ou de apps como o Moovit, que monitora as condições do transporte público em tempo real, sugerindo as melhores rotas). Empresas também se beneficiam da tecnologia, seja coletando dados e depois os vendendo para outras empresas (é isso que o Facebook faz ao direcionar anúncios, embora esteja vendendo um “pacote” de dados anônimos e não dados específicos sobre um usuário), seja comprando esses dados para direcionar melhor a publicidade (como a sua banda de rock pesado).

No entanto, o Big Data está no centro de algumas polêmicas. Uma delas é a respeito da privacidade na internet. Desde as revelações de Edward Snowden e outros a respeito do uso que governos e corporações têm feito dessa possibilidade de “monitorar” indivíduos ou grupos com base nas informações coletadas, muita gente ficou com três pés atrás e várias pulgas atrás das orelhas. Nas políticas de privacidade do Facebook (e do Waze, e de qualquer aplicativo ou plataforma que venhamos a usar), está garantida, em tese, a privacidade individual, embora os dados que fornecemos sempre sejam utilizados coletivamente, junto com os dados de todos os outros usuários, seja para dar indicações de trânsito, seja para direcionar publicidade. Na prática, porém, o que Snowden mostrou é que essa privacidade individual nem sempre é mantida, e é possível que governos e corporações acessem e analisem os dados individuais de alguém ou de um grupo de pessoas em busca de, por exemplo, padrões de comportamento ou ligações com grupos considerados perigosos. Como consequência disso, uma empresa poderia criar um algoritmo que analisa os dados de um potencial cliente com base no seu comportamento nas redes sociais, adequando-o a “perfis” pré-determinados (decididos pelo algoritmo) e, com base neles, por exemplo recusar vender um determinado produto parcelado porque aquele cliente se encaixaria num perfil de maus pagadores – mesmo que suas contas estejam em dia. Pior ainda, poderíamos ser encaixados em perfis de pessoas potencialmente perigosas, por conta de nossos interesses ou de nossas conexões, sendo a partir daí vigiados por um governo que nos considerasse  uma ameaça potencial – qualquer semelhança com o filme Minority Report talvez não seja mera coincidência.

Outra polêmica diz respeito àquilo que o Facebook (por exemplo) nos mostra ou esconde de nós. Ao contrário do que muita gente pensa, nossa timeline não é uma “lista cronológica” dos posts de todos os nossos amigos e das páginas que curtimos. Algoritmos decidem, com base nas pessoas e páginas com quem mais interagimos, aquilo que vai aparecer primeiro – e até mesmo aquilo que simplesmente não vai aparecer. Uma crítica que se faz a isso tem a ver com a ideia de que nossas timelines se tornam, portanto, “bolhas”, só com aquilo que nós gostamos ou queremos ver a princípio. Dessa maneira, o potencial de compartilhamento de informações e de discussão coletiva na rede fica muito diminuído, já que a possibilidade de um post de alguém que discorda de você, ou que é muito diferente de você, aparecer na sua timeline fica reduzida. É claro que para as empresas é muito útil que uma pessoa que se interesse pelo que ela vende veja seus anúncios e não outros que potencialmente não a interessariam. Alguém que tem um gato, por exemplo, tem mais interesse em ver anúncios de produtos para gatos do que para cachorros. Isso interessa à pessoa e à empresa. Mas, quando se fala a respeito por exemplo de política, pode ser muito ruim só ter acesso a informações que reforcem o seu ponto de vista, diminuindo a possibilidade de diálogo entre posições diferentes. Em relação a isso, há inclusive uma polêmica recente que diz que o Facebook ajudou a eleger o Donald Trump presidente dos EUA.

giphy1

Quero!

Muitas startups podem se beneficiar do uso do Big Data para tirar seu negócio do papel. Por si só, o Big Data não é herói nem vilão: depende principalmente da forma como cada empreendimento decide lidar com os dados que coleta e/ou utiliza.

O Hadoop é uma plataforma open source que roda em Linux e pode ajudar os empreendedores a implementar o Big Data nas suas startups. Mas é necessário ter alguém experiente na plataforma no time. É possível, também, pagar por plataformas prontas que lidam com o Big Data. Amazon, Google e Microsoft têm as suas versões. Recomendamos esse artigo da Exame para quem quiser saber mais.

Recomendamos também que vocês queiram saber mais a respeito de quais dados seus cada app ou plataforma está coletando, e que tipo de uso fazem desses dados. Sabe aquele famoso “declaro que li e aceito os termos…”? Pois é, a gente sabe que vocês não lêem. A gente também não. Ninguém lê. Mas vale ficar atento e pesquisar a respeito. Dá pra saber, por exemplo, o que o Google sabe sobre você. Outra dica é usar a extensão Terms of Service; Didn’t Read para o navegador Chrome, que faz um “resumão” dos termos de serviço dos sites que visitamos, destacando pontos importantes e alertando caso algo esteja fora do lugar (é em inglês, mas o Google Tradutor tá aí pra isso mesmo).

PARA SABER MAIS

> Big Data: O que é e por que é importante?
Big Data (Wikipédia)
O que é big data e como usar na sua pequena empresa
Você realmente sabe o que é Big Data?
> Facebook: A Decade of Big Data (em inglês)
Como o Facebook pode ter ajudado Trump a ganhar a eleição
Snowden: o Cidadão Quatro contra o Grande Irmão

Jovens apresentam propostas de soluções inovadoras

A jornada empreendedora promovida pelo ArraStart/Pense Grande neste ano encerrou com as apresentações no pitch das propostas desenvolvidas pelos jovens participantes do programa. Nos dias 2 e 3 de dezembro, 39 novas propostas de startups foram apresentadas a especialistas do circuito de inovação, impacto social, negócios e marketing. As equipes receberam dicas valiosas para a continuidade do processo e ainda concorreram a uma verba semente.img_3706

Os jovens se apropriaram da metodologia de criação de startups ao longo da formação na Fase 2. Ferramentas e estratégias como Business Model Canvas, Mapa de Empatia, MVP (produto mínimo viável) e Testes de Fumaça foram alguns dos recursos utilizados no processo de criação das soluções.

Em oficinas práticas, os Educadores do ArraStart assessoraram os participantes no processo de formação da equipe, identificação de uma oportunidade, mapeamento do mercado e execução dos testes da oportunidade e da solução. A etapa de testagem é um dos diferenciais das startups. É o momento de validar o problema e a solução para ajustes e reformulações até definir a estrutura de negócio a ser efetivamente proposto.

O desafio, em apresentações no formato de pitches, é expor de maneira concisa a proposta desenhada, indicando a relevância que o produto ou serviço poderá ter em meio às demais propostas. No caso do Pitch ArraStart, tão importante quanto ser premiado com a verba semente é receber os feedbacks da banca para continuidade dos testes e adequações da proposta em desenvolvimento.

Foco na juventude

Na primeira etapa da maratona de pitches, equipes formadas por jovens de 15 a 18 anos, no polo CAMP Oeste, apresentaram 20 novas soluções, envolvendo aplicativos, plataformas e sites. Os jovens empreendedores trataram de questões ligadas à sua própria realidade, como autoestima, timidez, relacionamento, moda e estilo, lazer, relações familiares e educação . A Educadora do ArraStart Clarissa Reche reforça a importância da metodologia maker aplicada no programa. “Eles conseguiram chegar bem longe (no processo de desenvolvimento da proposta) justamente porque têm a energia de colocar a mão na massa. Qualquer coisa que propomos, eles abraçam de um jeito que nem a gente espera e levam adiante”, avalia. “Eu acho muito importante o trabalho do ArraStart junto a esse público porque, justamente, são eles que daqui pra frente vão ter uma atitude empreendedora com a vida. Se a gente tem um trabalho de plantar uma sementinha, é nele que a gente planta”, conclui. Duas propostas receberam a verba semente: Sem Vergonha e VEscola. A primeira é um game para que adolescentes superem a timidez e conquistem a autoconfiança. A segunda é um aplicativo para que alunos possam monitorar seu desempenho escolar.

As rodadas de apresentações continuaram no polo UNINOVE, instituição parceira do programa. Foi a vez dos participantes de 18 a 29 anos exporem outras 19 propostas de startups. Três propostas foram selecionadas para receber a verba semente. A primeira, Caçadores de Dívidas, é um serviço de cobrança que busca dirimir o conhecido desgaste da relação entre fornecedor e cliente. A segunda, Manobra Saúde, funciona como uma espécie de “uber” para pacientes que precisam se deslocar até clínicas ou hospitais para exames ou tratamentos e necessitam da garantia de um transporte rápido, qualificado e que atenda a alguns padrões de higiene. Finalmente, a startup Taxa Exata oferece uma ferramenta simplificada de gestão das taxas pagas às operadoras de cartão de crédito para comerciantes de pequeno porte que usam as famosas “maquininhas”.

Aplicar a metodologia ArraStart/Pense Grande com jovens universitários fortalece o ecossistema de startups da cidade, considerando que este público está em um momento de vida e em um ambiente propício para criar novas soluções devido à bagagem técnica, às experiências de vida e de mercados e à possibilidade de encontrar diferentes perfis de parceiros de negócios.

Luiz Fernando Guggenberger, gerente de Inovação Social e Voluntariado na Fundação Telefônica Vivo, comenta que se trata de um momento especial para o Pense Grande, programa da Fundação Telefônica Vivo em parceria com o Projeto Arrastão/ArraStart. “É a primeira vez que testamos a metodologia Pense Grande de maneira mais profunda, dentro de uma universidade. Porque se a gente quer transformar o Brasil numa nação mais inovadora e empreendedora, isso passa também por levar [a metodologia] para escolas públicas e universidades brasileiras e formar, conceitualmente, essa nova geração de empreendedores”, explica. Luiz Fernando destaca ainda que a experiência mostra uma outra parte do processo que é a importância da formação dos professores para que passem a adotar novas dinâmicas dentro de sala de aula para transmitir conteúdo de modo interativo e disruptivo.

Novas oportunidades

Experienciar a criação de um negócio traz uma nova visão de oportunidades e perspectivas para esses jovens que, na maioria dos casos, não visualizam outras opções de atividade profissional. Essa virada de percepção foi a chave para novos caminhos identificados pela estudante Mariana da Silva Ferreira, idealizadora do Manobra Saúde. “Eu nunca tinha pensado por esse lado empreendedor, sempre foi muito ser a funcionária. E de repente você tem a oportunidade de fazer tudo aquilo que você pensa. Executar, elaborar, é muito diferente”. A ideia da startup nasceu da observação de uma dificuldade pessoal: encontrar transporte adequado para a avó que fazia tratamento quimioterápico. “O projeto [ArraStart] volta-se muito para uma questão social. Eu me voltei muito para esse foco, transformar uma dificuldade em oportunidade. Com o ArraStart tive a oportunidade de rever tudo aquilo que eu vivenciei e resolver o problema, que pode ser de muita gente”. Com a verba semente, Mariana pretende dar continuidade ao MVP, verificando quantas pessoas ela pode atingir com a proposta. “Receber feedback positivo de uma ideia empreendedora que você apresentou não é nem uma questão de mercado, é uma realização pessoal”, afirma.

Os jovens receberam também um documento em que estão relacionadas possibilidades de continuidade, como incubadoras e editais que trabalham com empreendedorismo de impacto. Um empurrão extra para a continuidade do desenvolvimento das soluções pós-formação no ArraStart. Entre as opções está o edital de incubação a ser lançado pela Fundação Telefônica Vivo. As propostas selecionadas recebem apoio financeiro e mentoria para transformar a solução em um negócio. “Eu vi ideias brilhantes aqui com esses alunos da UNINOVE, processos muito bem estruturados, e se essa galera tiver muita vontade, muito afinco, conseguem colocar pra frente independente da premiação que aconteceu e futuramente até trazer um problema bom para a Fundação Telefônica Vivo no processo de seleção para a incubadora”, finaliza Luis Fernando. Afinal, entre tantas boas propostas vistas no Pitch ArraStart, será mais complexa a seleção daqueles que se inscreverem para a incubação.

Conheça as propostas de startups

arrastart_camp-01


arrastart_camp-02arrastart_uninove-01arrastart_uninove-02arrastart_uninove-03

Pitch Arrastart 2016

Jovens da periferia apresentam propostas de startups de impacto social

Jovens com idade entre 15 e 29 anos da periferia de São Paulo estão se inserindo no cenário de inovação por meio de uma jornada empreendedora para a construção de propostas de startups de impacto social. Depois de percorrerem um caminho de formação empreendedora mão na massa no Programa ArraStart, os jovens participantes apresentam suas propostas no pitch para uma banca de especialistas. As propostas finalistas, cerca de 14, serão apresentadas no evento, no dia 3 de dezembro, no polo parceiro UNINOVE (Campus Memorial). No final das apresentações, além da avaliação e dicas de quem manja de negócios, marketing e tecnologia, as melhores propostas serão premiadas com verba semente para os jovens empreendedores continuarem a testar suas ideias. As propostas envolvem aplicativos, games, werables e plataformas de negócios voltadas para segmentos como arte e cultura, educação, mobilidade, inclusão social, sustentabilidade e gestão financeira, entre outros.

O estudante universitário Marcus Vinícius Lopes Silva, 20 anos, é um dos 2 mil jovens que passaram pela formação do programa este ano. Sua equipe propõe uma startup direcionada a varejistas de e-commerce. Para o jovem, a jornada empreendedora foi essencial para “desenvolver de fato um projeto, com consultoria, mentores, assessorias, e conhecer ferramentas diversas” para construir o projeto.  Mais do que colocar uma ideia no papel, a prática leva a testar e aperfeiçoar constantemente a solução indicada. “O que eu mais aprendi foi a questão de desapegar de uma ideia e a partir disso começar uma nova”, explica Marcus. “O alinhamento do problema com a solução tem ficar bem claro do começo ao fim”.

img_3180

Pitch Arrastart

No contexto do mercado de startups, apresentações-relâmpago são a oportunidade para expor propostas aos possíveis investidores ou para indicações que alavanquem o negócio. Objetividade e clareza nas apresentações são essenciais.

Paixão e apropriação do processo de desenvolvimento da solução também são indicadores de consistência da proposta de startup. No pitch ArraStart, os novos empreendedores recebem feedbacks preciosos de experts para continuidade do processo de desenvolvimento do negócio. O educador do Arrastart Unilson Mangini Jr. acompanhou a construção das propostas pelos jovens até a sua apresentação no pitch. “No dia do evento, os jovens geralmente estão ansiosos”, observa. “Tem a ver com a ideia de apresentar um sonho, uma proposta sua para o mundo. Como educador, vejo a importância do pitch não só pela oportunidade do jovem ganhar uma verba ou ter a possibilidade de ser incubado, mas por apresentar uma criação pessoal. Porque, geralmente, ele não tem esse espaço. No ambiente educacional, familiar, de trabalho, pouquíssimos têm espaço de apresentar algo que foi idealizado e tomou forma pela mão deles”, conclui.

Impacto

Em 2015, o Programa formou 1.101 jovens na Fase 1, dos quais 282 ingressaram na Fase 2, desenvolvendo, em equipes, 32 propostas de startups.

Este ano, o programa formou mais de 2.000 jovens na Fase 1. Na segunda fase, os jovens, organizados em equipes, criaram aproximadamente 48 novas propostas de startups.

 

O que você quer ser quando crescer?

stocksnap_zffijzioiz

“Olha, mamãe! Sem os braços!”

 

Muitos de nós ouvimos essa pergunta pelo menos uma vez na infância, feita pelos nossos pais, nossos professores, ou mesmo em algum programa de TV. E, quando somos crianças, deixamos o sonho correr solto: queremos ser astronautas, grandes cientistas, esportistas, artistas!

Mas o tempo passa, a vida começa a exigir mais de nós e, então, paramos de nos fazer essa pergunta. Como se alguma coisa (a necessidade, nossas famílias ou até a gente mesmo, só que movidos por outras perguntas) já tivesse respondido no nosso lugar. E aí seguimos sendo mais ou menos aquilo que já somos, o que acabamos nos tornando. Pode acontecer de a gente estar feliz e satisfeito com isso! Mas pra algumas pessoas, não é bem assim.

giphy

Uma das coisas que fazemos no ArraStart é voltar a fazer essa pergunta, independentemente da idade. Na verdade, dividimos essa pergunta em muitas outras: quais são suas habilidades? O que você ama fazer? Do que você acha que o mundo precisa? Não queremos reviver as fantasias de criança: o que está em jogo é desenferrujar a nossa vontade, descobrir um pouco melhor quem somos e, finalmente, nos surpreender com as possibilidades.

Talvez não dê pra gente virar astronauta, mas é muito gostoso descobrir que, mesmo adultos, mesmo já tendo feito várias escolhas e direcionado nossas carreiras, ainda podemos decidir em que direção queremos caminhar.

Sabemos que alguém que compra uma franquia pode sim ser considerado um empreendedor. E que alguém que dá continuidade a um negócio de família (seja uma grande empresa ou um pequeno comércio de bairro) também empreende. Mas temos certeza de que um empreendedor que parte da própria vontade na hora de empreender, criando seu negócio do zero, com a ajuda de companheiros de equipe e pensando naquilo de que o mundo precisa, tem muito mais chances de enfrentar essa caminhada com mais brilho no olhar e com um pouco daquele entusiasmo da infância. 😉

Curadoria: Impressão 3D

O que é

464636-how-to-buy-a-3d-printer

Técnicas de fabricação digital (que envolvem a produção de objetos físicos a partir de modelos digitais) são parte da chamada Quarta Revolução Industrial, que promete a automação total dos processos produtivos e uma mistura cada vez maior entre o mundo real e o virtual.

Impressoras 3D são máquinas que produzem objetos a partir de processos aditivos, ou seja, adicionando material, camada por camada. Existem vários tipos de impressão 3D, mas o mais conhecido usa um filamento de plástico que vai sendo derretido e extrudado (“empurrado” através de um pequeno orifício, como se fosse uma bisnaga ou seringa) para criar objetos.

Para conseguir imprimir um objeto em 3D, é necessário antes modelá-lo em um programa específico, que permite desenhar em três dimensões. Alguns programas bastante usados para isso são o 3D Studio Max, o Rhinoceros (pagos) e o Blender (gratuito). Mas nem sempre é necessário começar do zero: existem na internet bibliotecas de modelos 3D que podem ser baixados e impressos.

Impacto

Comparada com outras formas de produção, a impressão 3D permite alcançar grande complexidade geométrica e um acabamento de alta qualidade de forma rápida. Até então, na indústria, era necessário mandar fazer moldes de metal grandes, pesados e de produção muito cara e demorada para, por exemplo, produzir uma peça injetada em plástico. Só grandes indústrias conseguiam comprar esse tipo de maquinário e, portanto, produzir esse tipo de peça. Com as impressoras 3D, se torna possível imprimir produtos que hoje só as grandes indústrias conseguem produzir – de tênis a próteses médicas.

random-3d-printed-objects-hand-skull-car-e1440601530281-1920x1080

Para nós, isso significa que talvez seja possível fazer em casa, de maneira personalizada e simples, alguns produtos que hoje precisamos ir às lojas para comprar. Para a indústria, significa que alguns processos produtivos estão sendo simplificados e automatizados, mas significa também que a pirataria pode estar chegando ao mundo das coisas físicas. Ou seja: ela vai ter que se adaptar à fabricação digital, assim como a indústria fonográfica precisou se adaptar à chegada do mp3. Por outro lado, alguns produtos que antes eram simplesmente impossíveis de serem produzidos, mesmo na indústria, estão se tornando uma realidade cada vez mais próxima.

Mas é claro que ainda falta muito para chegar lá: os modelos mais simples e acessíveis de impressoras 3D não são capazes de imprimir objetos muito complexos, ou com acabamento perfeito, ou em materiais muito resistentes. E os processos e materiais ainda são, no geral, muito caros. Mas, mesmo que por motivos como custo, dificuldade de aprendizado dos programas necessários etc. as impressoras 3D não venham a ocupar um cantinho das nossas salas, elas com certeza estão revolucionando as possibilidades da indústria.

Quero!

As impressoras 3D estão se tornando cada vez mais baratas, mas a previsão de que todos nós teríamos uma em casa parece longe de se concretizar. No entanto, é cada vez mais comum encontrá-las nos chamados fab labs, laboratórios de fabricação digital que têm surgido ao redor do mundo nos últimos anos.

2016-03-23-fp-fablabruth3

Aqui em São Paulo, temos a rede Fab Lab Livre SP, fruto de uma iniciativa da prefeitura que é única no mundo: são 12 laboratórios em diversos pontos da cidade, abertos ao público, onde é possível não só utilizar impressoras 3D e outras máquinas de fabricação digital como também participar de cursos, também gratuitos.

Para saber mais

O que é a 4ª revolução industrial – e como ela deve afetar nossas vidas
Conheça os tipos de impressora 3D
30 sites para você baixar gratuitamente modelos em 3D
4 maneiras como impressoras 3D mudarão sua vida
Como Ninguém Mais Compra Impressora 3D, os Fabricantes se Voltaram para a Saúde
Os exageros sobre a impressão 3D, revelados por quem entende do assunto

Este post inaugura nossa categoria Curadoria, que traz referências e informações relevantes para saber mais sobre diversos assuntos. Fique ligado para os próximos!

Dicas ArraStart #1: Westworld

westworld_tv_series_title_logo

Inauguramos nossa seção de Dicas ArraStart com uma sugestão quentinha, saindo do forno: a série Westworld, criada por Jonathan Nolan e Lisa Joy, que estreou no dia 2 de outubro. No elenco, feras como Anthony Hopkins, Ed HarrisEvan Rachel Wood, além do nosso conterrâneo Rodrigo Santoro. A série é exibida semanalmente pela HBO.

Inspirada em um filme homônimo de 1973 dirigido por Michael Crichton, a série se passa num futuro onde a tecnologia permite a criação de androides quase idênticos aos seres humanos. Esses androides habitam um parque temático, ambientado no Velho Oeste, e são chamados de “anfitriões”. Eles não sabem que moram nesse mundo artificial, assim como não sabem que não são humanos. O parque é frequentado por pessoas que pagam fortunas para interagir com os anfitriões, sendo tratados como forasteiros e não tendo que obedecer a regras ou a leis.

westworld-1x01-parque

Mas será que o código que controla os anfitriões é completamente seguro? Será que eles viverão para sempre inconscientes da sua condição? As coisas parecem começar a dar errado quando uma atualização de sistema acontece, alterando o comportamento de alguns deles.

Porque nós do ArraStart somos fãs

Nós adoramos quando a ficção tenta prever o futuro e acreditamos que em grande medida ela ajuda a criá-lo. E sabemos que o surgimento da inteligência artificial tem inspirado escritores e cineastas já há várias décadas. Quem passa pela Fase 1 do ArraStart sabe que a diferença entre uma inteligência artificial e um simples código é que sistemas inteligentes fazem mais do que apenas responder a comandos ou estímulos: eles também aprendem com o processo e se desenvolvem ao longo do tempo. A série trata exatamente disso e investiga o que aconteceria no momento em que esse processo de aprendizado levasse à criação de uma consciência similar à humana.

O que também curtimos no caso de Westworld é que ela põe em cena diferentes tecnologias que já existem hoje: além da inteligência artificial, podemos ver impressoras 3D em ação, criando os corpos dos androides, por exemplo. O visual da série é incrível!

westworld-16-1200x800

Mas o mais legal de tudo é que a Westworld nos faz pensar sobre os usos que damos para as tecnologias: no caso do parque temático da série, a tecnologia está toda a favor do entretenimento. E, ainda por cima, de um entretenimento violento. Será que não é mais ou menos isso que, em muitos casos, já acontece hoje? É uma série que nos faz refletir e, ao mesmo tempo, diverte e emociona muito. Recomendamos pacas!

Fique ligado para os próximos posts da série Dicas ArraStart. Vamos falar sobre filmes, séries e livros que nos instigam, mas também sobre eventos bacanas, páginas para curtir no Facebook e outros conteúdos para quem se interessa por empreendedorismo, tecnologia e inovação social.

Olá, mundo!

Este é o novo blog do ArraStart!

cropped-cover_wp_41.jpg

Aqui, você vai encontrar mais informações sobre o programa, ficar atualizado em relação ao andamento das nossas atividades de Fase 1 e Fase 2 e da nossa participação em eventos.

Além disso, vai poder ler mais sobre empreendedorismo, tecnologia e inovação social e encontrar dicas de livros, filmes e outros conteúdos relacionados.

Esperamos que você curta e nos visite sempre. ❤